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Cintilografia

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Conheça o Exame

A cintilografia não avalia as patologias pelo modo como elas alteram a anatomia do corpo ou se desenvolvem estruturalmente. O estudo é feito a partir do modo como a doença altera o corpo do ponto de vista funcional, farmacológico, bioquímico e molecular. Deste modo, estes exames evidenciam problemas em órgãos internos mais precocemente do que os outros métodos de imagem.

órgão é afetado por determinada doença, ele passa a absorver mais (ou menos) de um determinado radiofármaco do que um tecido normal. Nestes exames, um radiofármaco é utilizado para determinar se o grau de absorção está alterado e, consequentemente, se existe doença em atividade.

Após a administração do radiofármaco (este tempo pode variar para cada tipo de estudo), o aparelho faz um rastreamento do corpo, analisando o padrão de radioatividade e criando imagens que mostram o percurso da substância e o local onde ela se acumula.

O exame conta com duas etapas: Repouso e Estresse. Em cada etapa, será injetado no paciente um radiotraçador que permite verificar se o sangue está circulando adequadamente nas paredes do coração.

No repouso, a essa injeção é feita com a pessoa sentada. Já no estresse, a injeção é realizada enquanto a pessoa está fazendo o teste ergométrico. Em certas situações (como dificuldade de locomoção), o estresse cardíaco também pode ser induzido por uma medicação venosa (estresse farmacológico).

Depois de cada injeção, é necessária a ingestão de alimentos e líquidos, com o objetivo de acelerar a eliminação do radiotraçador e melhorar a qualidade da imagem.

São realizadas imagens do coração cerca de 60 a 90 minutos após esta etapa. O aparelho gira em torno do tórax, coletando imagens durante aproximadamente 10 minutos.

Este exame pode ser solicitado por diversos fatores. A cintilografia do miocárdio, por exemplo, pode ser indicada para diagnosticar a isquemia miocárdica e prevenir a ocorrência do infarto.

A cintilografia óssea pode ser indicada para detectar diversos tipos de câncer, processos inflamatórios e doenças metabólicas. Já a cintilografia renal serve para estudar a função dos rins e a excreção da urina para a bexiga, detectando infecções ou malformações no trato urinário.

A cintilografia cerebral é indicada para diagnosticar doenças neurodegenerativas (Alzheimer, demência frontotemporal, multi-infarto, etc), transtornos depressivos e de ansiedade, dentre outros.

As cintilografias também podem detectar tromboembolismo pulmonar, alterações metabólicas na tireóide, investigar a localização e a progressão de de tumores, dentre diversas outras funções.

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